Para começar a falar sobre massagem em bebês e necessário
lembrar que somos mamíferos e, por esse motivo, temos a necessidade de toque,
de calor, de conexão com o amor. Todo animal mamífero tem o instinto de acolher
a sua cria logo após o nascimento, com lambidas, com cheiro e com muito contato.
A massagem é uma ferramenta de comunicação não verbal, por
meio da qual acessamos o corpo humano pelo seu maior órgão, a pele - é através dela que nos
relacionamos com o mundo e com todos os seres.
Após o nascimento da minha filha, Luana, me senti em minha
forma mais animal, acolhendo minha a cria em meus braços e sentindo o melhor
cheiro que já provei na minha vida: o cheiro do amor!
Depois de um mês de vida da Luana, comecei a colocar em
prática esta maravilhosa técnica, a Shantala. Foi um mês muito intenso e
transformador na vida da minha família: além de ficar olhando aquela linda bebê
em meus braços maravilhada com a magia da vida, passar horas e horas
amamentando, cheirando aquele pequeno ser, eu sentia a necessidade de mais
contato, e a massagem entrou na nossa rotina como mais uma forma de conexão,
acolhimento, carinho e amor.
Massagear um bebê é uma forma de ensiná-lo a se comunicar de
forma saudável e com amor com as pessoas a sua volta, porque através do toque é
possível tranquilizar, acalmar e ativar em sua memória a sensação intrauterina,
que é a sua grande referência de segurança, pois no ventre de sua mãe é necessário
apenas se entregar ao crescimento, e todas as suas necessidades são supridas
fisiologicamente; não existe frio, calor, fome... existe apenas um contato total de sua pele com o líquido
que o banha e o acolhe.
Assim foram os primeiros meses como mãe: massageando,
amando, acompanhando o crescimento saudável da minha filha. E durante todo esse
tempo, foi aflorando dentro de mim uma enorme vontade de dividir com outras
mães tudo o que eu sentia quando a massageava. Olhando para todo esse cenário, foi
fácil decidir mudar de profissão. Tornei -me então massoterapeuta especializada
em gestantes e mães (porque mães também precisam de colo) e professora de
Shantala.
Aquela enorme vontade de falar para todos sobre os
benefícios da Shantala se concretizou, e uma enorme felicidade surge em meu
coração quando tenho a oportunidade de ensinar esta maravilhosa técnica. É
gratificante ouvir minha filha, com dois ano, pedir sempre que vê o óleo de
massagem: “massage, mamãe, massage...”.
Por Priscila Castanho
para : http://blog.petitebox.com.br/
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