segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Beneficios da Shantala


Shantala possui inúmeros benefícios no desenvolvimento global do bebê, tais como:
  • Melhora o relacionamento mãe-pai-bebê e fortalece o vínculo afetivo;
  • Ativa a circulação sanguínea e linfática;
  • Promove o relaxamento, diminuindo stress;
  • Tranqüiliza e melhora qualidade do sono;
  • Aliviará ou previnirá gases, cólicas ou prisão de ventre;
  • Amplia capacidade respiratória;
  • Aumenta resistência imunológica;
  • Auxilia no crescimento físico;
  • Favorece o ganho de peso;
  • O bebê desenvolve atenção para o próprio corpo;
  • Auxilia no desenvolvimento motor;
  • Minimiza o stress na fase de dentição;
  • Os pais aprendem a conhecer melhor o bebê.
Shantala também contribui no tratamento de crianças especias, tais como:
  • Auxilia o pleno desenvolvimento de crianças prematuras;
  • Auxilia no tratamento de crianças portadoras de necessidades especiais como Síndrome de Down e Paralisia Cerebral;
  • Contribui no tratamento de crianças autistas e hiperativas. 
(Denise Gurgel )

    quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

    Drenagem Linfática Manual

                            A técnica original foi desenvolvida nos anos de 1920-1930 pelo casal dinamarquês Emil e Estrid Vodder . A partir do trabalho experimental deste casal , outros pesquisadores tais como Földi e Kuhnke (Alemanha), Cashley-Smith (Austrália) e Leduc (Bélgica), desenvolveram a base científica da técnica e criaram-se 'linhas de trabalho' dentro da Drenagem Linfática Manual. Desde que Vodder e a sua esposa criaram e introduziram com êxito a Drenagem Linfática Manual no tratamento de afecções crônicas das vias respiratórias superiores, o seu campo de aplicações médicas foi-se ampliando e aprofundando com o passar do tempo. Em alguns casos a DLM, constitui um procedimento principal de tratamento, como é o caso dos Linfoedemas, enquanto noutros casos há que considerá-la simplesmente como uma terapia acompanhante ou de apoio. 
                    Será impensável não pensar nela quando se fala de Pós-Mastectomia ou de qualquer outra intervenção cirúrgica. É uma técnica especifica de massagem manual que exige uma formação adequada. Esta técnica caracteriza-se por uns movimentos muito suaves e precisos, todos em forma circular e espiral e por um trabalho intensivo realizado nos centros de gânglios linfáticos. Procurando aliviar os sintomas, primeiro trata o sistema linfático superior, ou seja, a zona do coração, as zonas dos gânglios linfáticos do pescoço, da garganta, e dos ombros, evoluindo depois, de forma progressiva, para as zonas afectadas, mais afastadas do coração. Estimula a circulação linfática nos vasos linfáticos ao acelerar a absorção de líquidos e das macro-moléculas do tecido intersticial, pela activação da capacidade peristáltica destes vasos. 
                   Por isso, a Drenagem Linfática Manual faz absorver inúmeras formas de edemas. Não só absorve formas de edemas aparentes, como também o faz a formas menos visíveis, como por exemplo os Edemas Pós-Operatórios dos membros, o edema do braço depois de uma Mastectomia, assim como os edemas Pós-Traumaticos, como os que aparecem quando se faz uma fratura óssea; mas também é eficaz em formas de edemas ainda menos visíveis, como os que podem dar origem a dores de cabeça e a dores da coluna vertebral. A Drenagem Linfática Manual segundo Vodder, estimula o processo imunológico, ao aumentar, na zona cortical dos gânglios linfáticos, a produção de linfócitos.

    Shantala


                     A Shantala é uma massagem milenar do sul da Índia que é passada oralmente de mãe para filha. Lá são só as mulheres que fazem a massagem nos bebês, por uma razão exclusivamente cultural. Utilizada para o equilíbrio físico, emocional e energético do bebê, aliviando cólicas, regulando o sono e estreitando os laços com a mãe e com o pai. 
                     No início da década de 70 o Doutor Frédérick Leboyer, um obstetra francês, em uma de suas viagens à India conheceu uma mãe indiana chamada Shantala. Este encontro se deu em Calcutá. Leboyer impressionava-se com Calcutá, "lugar de miséria, para não dizer de horror, onde se amontoa, sem ordem, perseguida pela guerra, desmedida população atraída pelo brilho ilusório da cidade ...". Shantala, há alguns anos paralítica, fora recolhida por uma instituição de caridade juntamente com seus dois filhos e foi neste local que Leboyer a conheceu. "Foi lá que, numa bela manhã, ensolarada, resplandescente, encontrei Shantala sentada no chão a massagear o bebê. E assim, de repente, em plena sordidez, foi-me dado contemplar um espetáculo da mais pura beleza! Fiquei mudo. Parecia um balé, devido a tanta harmonia e ritmo exato, embora com extrema lentidão. 
                     E, como o amor, possuia seu tanto de abandono e ternura." Leboyer percebeu que na Índia, apesar da pobreza, as crianças tinham bom tônus muscular e eram alegres. Foi pesquisar e conheceu Shantala, nas ruas pobres de Calcutá. A mulher estava com o filho no colo e massageava a criança com naturalidade. 
                    Leboyer descobriu que aquilo era uma tarefa diária das mães indianas, gostou do que viu e resolveu levar para a Europa o que havia aprendido. Leboyer encantou-se com Shantala e com a massagem que presenciou, trazendo para o ocidente esta sua experiência ao publicar "Shantala - uma arte tradicional - massagem para bebês", em 1976 pela Edition du Seuil, todo ilustrado com detalhes fazendo toda a seqüência da Shantala. Estudos posteriores comprovaram as inúmeras contribuições que a massagem tem para o desenvolvimento da criança mesmo depois que ela pára de recebê-la, ficando, como no caso da amamentação, uma base sólida para o crescimento posterior. Ganho de peso, tranqüilidade, desenvolvimento motor, aumento da imunidade são algumas das aquisições que a Shantala pode oferecer. A Shantala pode ser feita em crianças de até 9 anos. Pode ser feita durante a gestação ou quando o bebê nascer. Pode ser praticada a partir de um mês de vida do bebê.